(CARLOS - Happy Science)
Hoje, meu querido pai deixou este mundo da terceira dimensão. A meu ver, ele cumpriu sua missão sobre a Terra.
Em homenagem a este homem que me aceitou como filho e nos proporcionou, a mim e meus irmãos, uma casa maravilhosa, roupa, alimento, brinquedos, estudos, passeios maravilhosos, festas, dinheiro, transporte, educação e principalmente amor.
Não é porque é meu Pai, mas tenho muito orgulho dele. E sei que ele tem orgulho de mim também, porque lutei para corresponder a sua bondade e sua amizade.
Mesmo estando aqui no Japão, não podendo chegar a tempo para a última despedida, irei ao Brasil, em respeito à essa pessoa a qual devo muito. Me deu de tudo e nada pediu em troca. Eu, que pelo contrário, não correspondi à algumas de suas expectativas. Mas cresci e ele reconheceu o meu esforço, por isso também sou grato.
Ele não era um santo, mas se esforçava para fazer as coisas de forma correta. Caiu, mas se levantou novamente, humildemente e de cabeça erguida. Sim, ele aprendeu humildade e nos ensinou também.
Oh, quantas lembranças maravilhosas.
Ao mesmo tempo da dor no coração pela partida inesperada, mas essa dor é substituído pelo calor da gratidão. Sim, pensei que não sabia mais chorar, mas rolaram lágrimas em minha face. De uma saudade que sei que vai bater em meu coração.
Nessa homenagem a ele, resolvi escrever sobre a Dor da Separação, cujo sentido é explicado pelo Mestre Ryuho Okawa, fazendo parte dos ensinamentos da Happy Science.
A vida é constituída de quatro sofrimentos:
1- A dor do nascimento;
2- O sofrimento do envelhecimento;
3-A dor e sofrimento da doença; e
4 -A dor da morte.
Na revista mensal deste mês, foi publicada a Mensagem número 39 do Guia para o Coração.
O tema é “Quanto a Morte nos Separa!”. Está escrito mais ou menos o seguinte:
A Morte é triste e angustiante. Todas as criaturas querem continuar a viver.
Os seres humanos também desejam continuar a viver, enquanto houver vida.
Mas, cedo ou tarde, a doença e a idade os vencem,
E são levados pelo emissário da morte.
A morte separa o marido da mulher. Separa os filhos dos pais.
Por mais que a nossa razão aceite a dor da separação de um ente querido,
grandes gotas de lágrimas caem sem parar.
Mesmo que saibamos que o amor à família é um apego, conforme Buda no ensinou, parecendo que essas palavras sejam cruéis.
É doloroso, angustiante e triste separar-se de um ente querido.
Quando a vida na Terra chega ao fim, eu sei, eu entendo.
Mas todos os seres se igualam na morte.
Assim, console-se em saber que hão de se reencontrar na próxima vida.
Sim, mesmo sabendo que vamos nos reencontrar no outro mundo, lágrimas de despedida são inevitáveis.
Graças a Deus sabemos que a vida é eterna, o que traz grande conforto ao nosso coração.
Lá noutro mundo, não possuem status nenhum mais. Não conseguiram trazer todo o dinheiro acumulado, nem seus bens. Os grandes personagens viram pequenos. Os famosos se tornam pessoas comuns. Nada levaram, além da própria fé e noção de presença espiritual.
É então que quando começam a tomar consciência de que atravessaram o portão da morte e que de fato são espíritos.
No momento em que reconhecem o seu estado espiritual, aparece o seu anjo guardião para orientá-lo.
Daí, ele de fato é levado para outro mundo e se desliga deste mundo. Para recebê-lo vêm alguns parentes e amigos já falecidos, dando-lhe a certeza de que é espírito e já passou para o lado de lá.
Mas enquanto não reconhece seu estado espiritual, ficam perambulando pela Terra, acreditando ser esta a sua vida verdadeira.
Bem, essa é a dura realidade. Por isso, temos obrigação de levar estes ensinamentos para o número máximo de pessoas. Isso também é amor
domingo, 21 de novembro de 2010
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