Lauro Trevisan
Até Jesus, não se tem notícia de que algum sábio ou descobridor tenha falado da fé.
Segundo o grande Mestre, tudo o que a mente pode imaginar, criar, conceber, a fé pode realizar.
A fé permite ao ser humano exercer, na mais ampla plenitude, o seu poder criador.
A fé determina o processo pelo qual o poder é desencadeado. A fé é a fórmula infalível do poder humano.
Sempre que existir fé, existirá a realização do poder. Não pode existir fé sem que seja acionado o poder.
Fé: o caminho mais curto entre o pensamento e a realização. «A fé», escreveu o famoso escritor russo Leon Tolstoi «é a força motriz da vida.»
TUDO O QUE PEDIRDES COM FÉ
Certa vez, o Mestre ensinou que «Tudo o que pedirdes, em estado de oração, com fé, alcançareis». (Mt 21,22). Por esta afirmação, Jesus faz diversas revelações fantásticas.
Primeira: O ser humano pode conseguir tudo o que quiser. Qualquer coisa que lhe seja dado criar na mente, pode realizar. Não há nenhum limite a não ser o que a própria pessoa se impõe
.
Jesus usou a palavra «TUDO» sem qualquer restrição.
«ESTADO DE ORAÇÃO» compreende momento de profundidade espiritual, concentração, nível alfa, nível mental em que você se torna uno com o seu pensamento e com o Deus imanente.
Com «FÉ» — é a chave do poder. Aqui reside o segredo.
«ALCANÇAREIS» — é o resultado final, acabado, total, perfeito, completo.
Os limites humanos não estão nos obstáculos ou nas impossibilidades dos desejos, mas no tamanho do pensamento e da fé. Se você cria um pensamento pequeno, o resultado será pequeno. A fé medíocre terá resultado medíocre, ou nenhum resultado. Na verdade, não se poderia falar em fé maior ou menor: ou se tem fé absoluta ou não se tem fé.
Jesus conhecia plenamente a força da fé. Se usou a palavra TUDO repetidamente é porque de fato assim é. Tudo é a palavra mais abrangente que se possa imaginar.
Pergunte-se, neste momento, o que deseja, ou necessita, e tenha a certeza de que está incluído na palavra tudo.
Perceba que Jesus não colocou limitações, do tipo: «algumas coisas que desejardes»; «se for razoável o que pedirdes»; «se aprouver a Deus o que pedirdes», «se tiverdes merecimento receberás», «se for da vontade do Pai»; «se não estiverdes pedindo demais». Nada disso faz sentido.
Tudo é mesmo tudo.
Jamais passaria pela cabeça do Mestre exagerar o discurso apenas para impressionar os ouvintes. Empregou o vocábulo TUDO porque expressava perfeitamente o conteúdo da sua verdade.
A ciência do Poder da Mente, com todo o seu imenso cortejo de mestres e pensadores, confirma a verdade do Nazareno.
Por diversas vezes Jesus usou a palavra TUDO:
«Quanto ao poder, quem tem fé TUDO pode.» (Mc. 9, 23).
«TUDO que pedirdes com fé, na oração, alcançareis.» (Mt. 21, 22).
«Crede firmemente que recebereis TUDO quanto pedirdes na oração — e ser-vos-á dado.» (Mc. 11, 24).
«TUDO quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.» (Jo. 14, 13).
«Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis TUDO quanto quiserdes e vos será dado.» (Jo. 15,7).
«Então o Pai vos concederá TUDO o que pedirdes em meu nome .» (Jo. 15,16).
Todas as pessoas do planeta têm poder, mas isso não basta. Há aquelas que não sabem que têm poder; outras sabem que tem poder mas não sabem usá-lo; ainda outras conhecem a existência do próprio poder e não querem usá-lo.
O poder não é a ação. Nem a materialização.
Todo o trator tem força, mas se não for acionado, não moverá uma palha. O avião tem poder de voar, mas não sairá do chão se essa força permanecer adormecida.
Poder não é ação. Sem ação não há materialização.
A PALAVRA COMANDA O PODER
A palavra nasce da mente, que é a manifestação do espírito, que é a expressão divina, que é a expansão de Deus.
A palavra humana, pois, tem poder criador, porque toca o divino.
Deus, ou o poder de Deus, manifesta-se no homem pela palavra. Pela palavra você faz todas as coisas; e nada do que você faz pode ser feito sem a palavra.
Os grandes exércitos, nas guerras, movimentaram-se pela palavra de comando; Nova lorque, Rio de Janeiro, Paris e todas as cidades aconteceram pela palavra; qualquer coisa que você tenha na sua casa é resultado da palavra de alguém.
Quer você saiba quer não, porque a sua palavra cria a realidade, ela age sempre, uma vez que necessariamente toca o Poder.
Foi a palavra interior do homem que acionou o botão do foguete espacial, que, por sua vez, explodiu a sua força e esta conduziu-o à lua.
A palavra não é a força, mas aciona a força. Como vem sempre fundida na força que produz o resultado da palavra, no fundo, tanto faz supor uma como outra coisa.
O exercício divino do homem só pode ser efetuado pela palavra.
PALAVRA É PENSAMENTO
A palavra é o botão que aciona o poder criador mental. Sinônimo de pensamento.
A realidade do indivíduo é resultado da sua palavra interior.
A PALAVRA OCA
Toda a palavra produz a realidade?
Sim, toda a palavra verdadeira.
Porque existem palavras e palavras,
Palavras verdadeiras e falsas.
Palavras substanciais e palavras ocas.
Só produz a realidade a palavra que representa a verdade mental do seu autor.
A palavra falsa não produz a realidade, porque nela não está a verdade do seu autor. Se você diz «eu sou bom», mas acredita que é mau, jamais será bom, porque a sua palavra é falsa.
A palavra oca também não se materializa, uma vez que nela não existe substância. Não existindo a substância da palavra, não existirá a palavra. Por isso, nada acontecerá.
Se você diz, por exemplo, «eu terei uma casa», mas não acredita que seja possível, está a professar a crença de que nunca poderá ter casa: a sua palavra é oca, sem consistência, sem substância, portanto a forma, que é a materialização, não acontecerá. Se não há substância, não haverá forma, não haverá materialização.
Só a verdade mental contém a realidade física.
Palavra oca é apenas casca. A casca, por mais bonita que seja, não produzirá a árvore
O QUE CONTA E A VERDADE MENTAL
Verdade mental é a identificação do seu pensamento com o conteúdo do mesmo.
Pedro, por exemplo, mora num bairro pobre, é pobre, e passa por privações.
Ele mentaliza: «Eu sou rico.»
Se interiormente considera a afirmação uma mentira – porque é pobre e passando por privações – a sua palavra é oca, não verdadeira, uma vez que não houve coincidência entre a palavra e o conteúdo da mesma. Não houve verdade mental.
Se está convicto de que a sua palavra interior, pela lei da mente, contém a materialização, realmente tomar-se-á rico, porque existe a verdade mental.
Se acredita no conteúdo da sua afirmação, certo de que se realiza, está de posse da verdade mental.
A palavra, para ser verdadeira, deve conter a verdade mental, que é a univocidade entre o pensamento e o significado que expressa.
Não há necessidade de que coincida a afirmação com a realidade, mas é imprescindível que acredite que a afirmação contém e produz a realidade da própria afirmação. É assim que se aciona o poder.
Pedro não está afirmando «eu sou rico» porque é rico materialmente, mas porque esta afirmação o faz rico materialmente.
Como palavra é poder criador, não importa se condiz com a situação actual.
O papel do poder criador é criar e não confirmar uma realidade existente.
Criar é fazer existir o que não existia.
Cria-se primeiro mentalmente. A materialização é o efeito da criação mental.
Qualquer realidade nasce na mente.
Quando você conhece esta verdade, encontrou a fórmula milagrosa da vida.
A VERDADE MENTAL DE JESUS
Quando o Mestre foi à sepultura de Lázaro, seu amigo, irmão de Marta e Maria, para o ressuscitar, postou-se diante do sepulcro e fez a seguinte oração:
«Graças te dou, ó Pai, porque tu me atendeste. Eu bem sei que sempre me atendes, mas digo isto por causa da multidão que me rodeia, para que tenham fé que tu me enviaste.» (Jo. 11, 41-42).
Jesus ia ressuscitar Lázaro. Estava diante da sepultura do amigo com a intenção clara de fazê-lo reviver. Esta era a sua palavra interior. A palavra legítima é verdade mental e toda a verdade mental não pode deixar de materializar-se. Isso tudo era muito evidente na sabedoria do Mestre.
O desejo da ressurreição é a própria ressurreição.
Na mente do Cristo, Lázaro tinha voltado à vida:
«Graças te dou, ó Pai, porque tu me atendeste.»
Para Jesus, palavra e realidade são a mesma coisa. Tempo e espaço não contam.
É por isso que na oração do Mestre, Lázaro já tinha retomado à vida, embora o fato ainda não tivesse ocorrido no tempo e no espaço.
«Graças te dou, ó Pai, porque tu me atendeste.»
O Pai atendeu o quê?
Atendeu a palavra interior de ressurreição.
A fé, em Jesus, era absoluta, tanto que acrescentou:
«Eu bem sabia que sempre me atendes.»
Somente após a oração é que Jesus bradou: «Lázaro, vem para fora.»
E Lázaro voltou à vida.
Fez-se na realidade aquilo que já estava feito na mente do Mestre.
JESUS DEFINIU A FÉ E DEU A FÓRMULA
Quando o Mestre ensinou que, se você tiver fé, poderá dizer a este monte: Sai daqui e lança-te ao mar e assim será, também definiu como se procede para que isto aconteça.
Ao revelar que você tem poder de mover montanhas, ao mesmo tempo explicou a fórmula para que você consiga tão incrível proeza.
Com isto, definiu a fé.
Fé, no dizer de Jesus, é «crer firmemente na realização da sua palavra». (Mc. 11, 23).
Eis, de maneira simples, clara, precisa, a fórmula da fé: «Crer firmemente na realização da sua palavra.»
A fórmula é clara, mas a prática não é tão simples quanto parece à primeira vista.
Depois de ensinar que o poder criador do homem é exercido pela palavra; que a palavra contém a própria manifestação divina no seu bojo; que a manifestação divina contém a força criadora do FAÇA-SE – o Mestre, então, revelou o detalhe essencial: não é qualquer palavra que realiza o poder criador, mas apenas a palavra acreditada.
Quando existir unidade absoluta entre a palavra e o conteúdo da mesma, existirá fé.
«Crer firmemente na realização da sua palavra.»
CRER — significa adesão total e absoluta da mente.
FIRMEMENTE — significa que a mente aceitou aqui e agora a palavra criadora como verdade absoluta e irreversível. De maneira definida e definitiva.
Porque você sabe que a fé é uma lei e toda a lei universal e divina jamais pode falhar, quando as premissas são colocadas correctamente.
Não admite dúvida, nem descrença, nem hesitação, nem desinteresse, nem retomo, nem rejeição, nem desconfiança, nem medo.
O seu sentido foi explicado por Jesus: «Não duvidar em seu coração.»
Na REALIZAÇÃO — significa aceitar verdadeiramente que a palavra, o desejo, a oração, a mentalização, o pedido, a súplica, se realiza infalivelmente.
É o produto da palavra, o efeito, o resultado final, o milagre, a forma, a concretização.
Aqui está o ponto crucial: são poucos os que acreditam que a sua palavra interior contém e faz a realidade. Só alcança o milagre quem sabe que a concretização da palavra é inevitável.
Muitas vezes o milagre esbarra aqui, pois inúmeras pessoas não acreditam que possa acontecer o que desejam.
Sempre que esta existir, existiu a fé. Se não acontecer a realização, não houve fé. Aqui está o xis da questão.
É, enfim, a evidência da fé.
PALAVRA — é a manifestação do seu pensamento. É o exercício do seu poder criador. É o seu acto mental. É a ideia, a oração, o pedido, o desejo, o ideal, o projecto, a necessidade, o prazer, a verdade, a determinação pessoal.
É toda a sua criação mental.
Qualquer concepção racional.
Ação mental, ou espiritual, ou sentimental.
Numa outra tradução da carta de Paulo, consta:
«Fé é a posse antecipada daquilo que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se vêem.» (Hb., 11, 1).
POSSE ANTECIPADA – a mente toma posse por antecipação daquilo que, com certeza absoluta, acontecerá no tempo e no espaço.
O PRINCÍPIO DA FÉ
O princípio da fé, ou seja, a essência, consiste em tomar posse mentalmente daquilo que se deseja.
O processo da fé funde a realidade mental na realidade física. Em verdade, este é o processo do milagre.
Realidade mental e realidade física são as duas metades da mesma realidade, que se exigem necessariamente. Este é o princípio da fé.
Pela fé, dá-se a fusão de causa e efeito, de substância e forma, de essência e expressão, de pensamento e realidade.
Um desejo, por exemplo, pode ser um simples pensamento aleatório, uma criação mental tida como impossível, um sonho irrealizável, uma brincadeira mental, uma ilusão, uma falsidade, uma esquizofrenia, uma alucinação, uma mentira. Esse pensamento nasceu sem vida.
Você pode, no entanto, criar um desejo acreditado, que você tem a certeza de que vai acontecer, que não duvida da realização, que você sabe que assim é e assim será infalivelmente. Neste caso, o seu desejo contém o princípio da fé. É impossível não acontecer. A fé, sendo fé, produz sempre as obras.
Vamos supor que você vive num bairro pobre e agora mentaliza uma casa. Mas você não consegue acreditar que terá uma casa, porque vive numa casa velha, ganha muito pouco, não consegue poupar um centavo, nenhum banco lhe empresta dinheiro, ninguém vai dar-lhe uma casa e o governo não está construindo casas populares. A sua casa mental afigurar-se-á como impossibilidade intransponível. Obviamente, você não tem fé, já que esta implica a firme certeza daquilo que espera, na crença absoluta de que sua palavra se realizará. Por isso, nada acontecerá.
Na mesma favela, e nas mesmas condições, vive o Antônio. Está mentalizando uma casa. Transcendendo a sua pobreza e a sua situação, ele acredita que terá casa, porque sabe que qualquer desejo acreditado não pode deixar de acontecer. Sabe que, como ensinou Jesus, todo o pedido já contém o recebimento. Em vez de ficar analisando suas impossibilidades, acredita firmemente que a sua mentalização se materializará, porque esta é a lei infalível da fé.
Você não terá a sua casa, mas o Antônio terá, sem dúvida nenhuma.
A FÉ É INFALÍVEL
Infalível significa que nunca falha. A fé, sendo fé, realiza sempre.
Num confronto entre a fé e qualquer impossibilidade (como doença incurável, montanha a ser removida, riqueza para quem deve até os cabelos, um amor para quem enfrenta a solidão há setenta anos, uma viagem a Paris para quem nem sequer tem um par de sapatos), a fé vence sempre.
Jesus já afirmara que tudo é possível para aquele que crê. Não só é possível, como também infalível.
Normalmente, as pessoas falham porque vêem apenas a realidade existente, quando a mente deve apossar-se da realidade futura e vivenciar antecipadamente aquilo que deseja.
Como escreveu Paulo, você deve tomar posse antecipadamente daquilo que espera.
Para tomar posse antecipadamente daquilo que espera, a sua mente deve abandonar a posição atual e lançar-se na realidade do desejo.
Se você vive num bairro pobre e faz a oração da sua casa nova, deve fazer com que a mente abandone a sua realidade e passe a residir na casa nova: é a posse antecipada daquilo que espera.
A fé, na verdade, é o futuro feito presente.
Escreveu, numa carta, o apóstolo João, referindo-se a Deus:
«Ora, sabendo que atende os nossos pedidos, sabemos também que receberemos o que pedimos.» (1 Jo. 5, 15).
Veja você a declaração simples e clara de João: «Sabemos que receberemos o que pedimos. Aí está a garantia da infalibilidade.
SE VOCÊ CONTINUA A NÃO ACEITAR
Se você não concorda que o seu pedido, seja qual for, contém o recebimento; se não admite que o seu pensamento produz a realidade correspondente; se não crê que a sua palavra interior se realiza – não está a cumprir a segunda premissa da lei da fé e então o resultado não ocorrerá. Pior para você: vai acontecer o contrário, pois é aquilo em que acredita.
Imaginemos que você argumenta assim:
Primeira premissa: Eu desejo a cura do estômago.
Segunda premissa: Tenho câncer, por isso não conseguirei a cura.
Conclusão: Não ocorreu a lei da fé, porque a segunda premissa contradiz a primeira. Não foram criadas as condições para que a fé e a cura acontecessem.
A desgraça maior é que o doente acabou por usar a lei da fé para manter o câncer incurável.
O raciocínio dele é este:
Primeira premissa: Creio firmemente que o câncer é incurável.
Segunda premissa: Eu tenho câncer no estômago.
Conclusão da lei da fé: Logo, o meu câncer é incurável. Eis porque muitos pedem e não recebem.
Aí está também por que muitas vezes acontece o contrário do que foi pedido.
Longe de ter falhado a lei da fé, esta cumpriu-se rigorosamente. O apóstolo Tiago, na sua carta aos hebreus, já tinha dado a resposta aos que se queixavam de que pediam e não recebiam:
«Pedis e não recebeis porque pedis mal.» (Tg. 4, 3).
10 - A FÉ PRODUZ MILAGRES
Já dizia o grande líder israelita David Ben Gurion: «Quem não acredita em milagres não é realista.»
O milagre não é o rompimento da ordem natural, mas a maneira admirável pela qual a ordem natural se estabelece.
Suponhamos que a ordem natural da cura da sua doença exigisse um período de sessenta dias. Se, porém, rezando um Pai Nosso você alcançou instantaneamente a cura, houve o milagre. A cura, em si, você iria consegui-la dentro de sessenta dias, portanto não é nela que está o milagre, mas na maneira admirável, inusitada, pela qual ela ocorreu.
Há aquela piada da mãe que queria ensinar à filha, muito céptica e incrédula, o que era um milagre.
– Vamos supor – diz-lhe a mãe – que uma pessoa cai do décimo andar de um edifício e não se machuca, o que é isso?
Ora – respondeu a filha –, isso é sorte.
- Está bem — aceitou a mãe. — Mas vamos supor que essa pessoa cai de novo do décimo andar e não se machuca, o que é isso?
Isso já é muita sorte, não é mesmo, mãe?
Pois bem – voltou à carga a mãe –, imagine agora que a mesma pessoa caiu outra vez do décimo andar e não se feriu, o que é isso?
Bom, mãe, aí já é prática, não acha? – respondeu a filha.
Há pessoas, como aquela moça, que não consegue conceber um milagre.
James Allen escreveu: «Tendo por centro do vosso ser essa fé, chegareis a possuir tanta força espiritual que rompereis, como se fossem brinquedos de vidro, todas as forças do mal que surgirem contra vós, e alcançareis um sucesso tão excelente que um outro, sem possuir uma fé igual, apesar dos grandes esforços, não conhece nem em sonho.» («Da Pobreza Ao Poder»).
O milagre é o resultado da fé.
Fé e milagre formam uma perfeita simbiose.
A fé é a causa, o milagre o efeito.
A fé é a ação mental, o milagre é a reação manifestada.
A FÉ NÃO ADMITE DESCRENÇA
Se você não acredita que vai acontecer, realmente não acontecerá.
Porquê?
Precisamente porque não cumpriu umas das premissas da fé.
Não houve, consequentemente, fé.
Você, por exemplo, pensa da seguinte maneira:
Eu quero fazer uma viagem a Paris. (Primeira premissa).
Mas não acredito que possa ir a Paris, porque não tenho dinheiro suficiente e uma viagem dessas é muito cara. (Segunda Premissa).
Há contradição, provocada pela descrença da possibilidade de ir a Paris.
Não há fé, porque fé é crer firmemente na realização da sua palavra, e você não acredita que possa ir a Paris. Resultado: não acontecerá a viagem a Paris.
Descrer é crer ao contrário. Por isso, ocorre o contrário.
Mesmo que você invoque o Pai Celestial, todos os anjos e santos, faça as mentalizações mais profundas e fortes, se você não acredita que vai acontecer, não acontecerá.
Jesus colocou essa premissa como fundamental.
Disse ele:
«Seja o que for que desejardes, quando orardes CREDE que tendes alcançado e alcançareis.»
Crede – ensinou o Mestre. É necessário crer. Afirmou ainda Jesus:
«CREDE firmemente que recebereis tudo quanto pedirdes na oração e ser-vos-á dado.» (Mc. 11,24).
No ensinamento acima, também foi colocada a crença como base do atendimento: «Crede firmemente.»
E a crença que gera univocidade entre a palavra e o conteúdo da mesma, entre o pedido e o que expressa. Eis aí a essência da fé.
A dúvida esvazia a mente, porque afasta tanto uma opção como outra. Mente vazia não estabelece nenhuma premissa.
Para que a dúvida desapareça, procure saber exatamente o que quer. Estude as diversas hipóteses e vá por eliminatórias, até determinar definitivamente o que pretende. Esse é o caminho para que sejam colocadas corretamente as premissas da fé.
A fé só é fé quando inexistir a dúvida.
Se você não sabe onde vai, não chegará lá.
Veja o que escreveu o Tiago a respeito da fé e da dúvida:
«Se alguém dentre vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a concede generosamente a todos, sem recriminações, e ela ser-lhe-á dada, contanto que peça com fé, sem duvidar, porque aquele que duvida é semelhante às ondas do mar, impelidas e agitadas pelo vento. Não pense tal pessoa que vai receber alguma coisa do Senhor, dúbio e inconstante como é em tudo o que faz.» (Tg., 5-8).
A FÉ É INIBIDA PELO DESINTERESSE
O desinteresse é incompatível com o desejo.
Se deseja algo, está interessado nele.
Se não tem interesse, é porque não deseja realmente.
Quando alguém se desinteressa por alguma coisa, corta a sua vinculação com essa coisa. Rompe com ela. A mente desliga-se dela. O desinteresse impossibilita a lei da fé, porque fracassa nas duas premissas: Primeiro, renunciou ao desejo, que já não existe; depois, falhou na segunda premissa, porque não quer a realização da palavra. É claro que nada pode acontecer.
Se mentaliza a riqueza, por exemplo, mas não tem nenhum interesse nela, porque acredita que é muito melhor ser pobre, está a perder tempo.
Mentalize aquilo que de facto lhe interessa.
A FÉ É INCOMPATÍVEL COM O MEDO
O medo é um pensamento negativo muito emocionalizado que você tem de alguma coisa que não aconteceu, mas que pensa que vai acontecer. O medo, pois, contém todos os ingredientes para acontecer. Recear é provocar.
O medo esvazia a segunda premissa da fé.
Exemplo: Desejo montar uma loja. (Primeira premissa).
Tenho medo de fracassar, porque há um forte concorrente; ou porque me falta capital; ou porque a crise econômica está aguda; ou porque me rogaram uma praga. (Segunda premissa).
A segunda premissa da lei da fé falha, por isso não se consolidará a lei da fé.
O medo, na segunda premissa, atenta frontalmente contra a lei da fé.
Certa vez, Jesus viajava no Mar da Galileia e levantou-se, de súbito, grande tempestade. As ondas agitadas invadiam o barco, ameaçando-o de naufrágio. Jesus dormia.
Os discípulos estavam apavorados e acordaram o Mestre: – Senhor, salvai-nos, porque vamos perecer!
Jesus disse-lhes:
Por que estais amedrontados, homens de pouca fé?
Levantando-se, intimou os ventos e o mar; e logo se fez grande bonança. (Mt. 8, 23-27).
Nesta passagem dos evangelhos, vê-se claramente que os discípulos estavam com muito medo do naufrágio. Significava que lhes faltava fé. Portanto, não havia neles poder de acalmar as ondas e os ventos. Jesus repreendeu-lhes o medo e a falta de fé.
Numa outra ocasião, alguns discípulos seguiam de barco pelo Mar da Galileia a altas horas da noite.
Jesus aproximou-se deles caminhando sobre as águas.
Inicialmente, os discípulos assustaram-se, pensando que fosse um fantasma.
– Não temais – disse Jesus –, sou eu.
Pedro respondeu-lhe:
– Se sois vós, Senhor, mandai que eu vá ao vosso encontro, andando também sobre as águas.
– Vem – disse-lhe Jesus.
Pedro saltou da barca entusiasmado e caminhou sobre as águas ao encontro de Jesus. Vendo, porém, que o vento era forte e as ondas revoltas, teve medo e começou a afundar-se.
Gritou por socorro:
– Senhor, salvai-me!
No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão e segurou-o, dizendo:
– Homem sem fé, por que temeste?
Depois que subiram à barca, cessou o vento. (Mt. 14, 22-32).
Novamente, neste episódio o medo anulou a fé e esboroou-se o poder. O medo desfaz o poder no momento em que você admite interiormente que a situação de perigo é mais forte do que a força da fé.
Você, por exemplo, mentaliza a cura da Aids, mas, ao mesmo tempo, teme que a doença não cederá, por ser considerada incurável e ser mais poderosa do que a sua mentalização ou oração. Nesse caso, está a falhar a segunda premissa da fé. Não haverá cura.
Outra forma muito comum de medo é quando você precisa urgentemente de uma solução, talvez até para a semana, e está apavorado porque acha que, em prazo tão curto, é praticamente impossível vir a solução. Exemplo: tem que pagar uma grande dívida até o fim da semana e está sem dinheiro. Reza a Deus, pede, mentaliza-se, mas continua angustiado, temeroso de que nada aconteça em tempo tão reduzido.
– Vem – disse-lhe Jesus.
Pedro saltou da barca entusiasmado e caminhou sobre as águas ao encontro de Jesus. Vendo, porém, que o vento era forte e as ondas revoltas, teve medo e começou a afundar-se.
Gritou por socorro:
– Senhor, salvai-me!
No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão e segurou-o, dizendo:
– Homem sem fé, por que temeste?
Depois que subiram à barca, cessou o vento. (Mt. 14, 22-32).
Novamente, neste episódio o medo anulou a fé e esboroou-se o poder. O medo desfaz o poder no momento em que você admite interiormente que a situação de perigo é mais forte do que a força da fé.
12 - A FÉ CURA TODAS AS DOENÇAS
Os racionalistas dizem que só tem cura o que a Medicina classifica como curável. Segundo eles, há muitas doenças incuráveis, como a Aids, lupus, certos tipos de câncer, de paralisia, de cegueira, de surdez, de doenças genéticas, de diabetes, de alergias e tantas outras. Para essas doenças, não há cura nem pela Medicina nem por qualquer outro meio. Falar em cura da Aids seria charlatanismo. É o que dizem os analistas e muitos cientistas.
Acha você que eles têm razão?
Antes de tudo, nada é incurável. O que é incurável para este ou aquele médico, poderá ser curado por outro mais especializado; o que não é curável pela Medicina do Biafra, pode ser curado no Brasil; o que não é curável no Brasil, pode ser curável nos EUA, assim por diante. O que nenhuma Medicina de hoje cura, amanhã poderá ser encontrada a solução. Não há, nem pode haver, mesmo do ponto de vista da Medicina, nenhuma incurabilidade absoluta.
Doenças que hoje já não existem, há alguns séculos vitimaram milhares e milhares de pessoas. Doenças que, no início do século vinte, eram consideradas incuráveis, hoje estão sob controlo.
Toda a doença é efeito, portanto no dia em que se descobrir a causa, chega-se à cura.
Em Medicina, nenhum mal é definitivo.
A FORÇA CURADORA DA FÉ
Há dois mil anos atrás, Jesus ensinou um processo de cura infalível a que deu o nome de fé.
O processo segue caminho inverso ao da Medicina. Esta começou por se dedicar à cura do corpo, pelo corpo. Via o corpo doente, não funcionando alguma parte, e tratava de restaurá-la através de químicos, remédios, vitaminas, proteínas, enfim usando processos somáticos. Em caso de deterioração de órgãos ou tecidos, o caminho era a cirurgia de extirpação.
Jesus seguiu por outra via, totalmente estranha à Medicina, para curar o corpo: a mente. Buscava a cura do corpo desencadeando as forças mentais e espirituais. A este processo deu o nome de fé.
Pela força todo-poderosa da fé curou leprosos, cegos, paralíticos, cancerosos, surdos, mudos, enfim, todo o tipo de doentes. Nenhuma doença resistiu ao processo de cura usado e ensinado por Jesus.
Escreveu dele o apóstolo Mateus: «... Curava todos os enfermos.» (8, 16).
Mas o Mestre não ficou com o segredo. Ensinou-o aos discípulos e a todas as pessoas.
QUAL É O TAMANHO DA SUA FÉ?
Muita gente diz que tem fé, que reza com fé, que pede a cura com fé, que se mentaliza com fé, mas na verdade não acredita que possa ser curada.
A fé nem sequer exige ritual de cura. Basta crer que o pensamento da saúde produz a saúde.
Nas jornadas que realizo sobre o Poder da Mente, dedico uma sessão de três horas à cura pelas forças interiores. Pessoas há, no entanto, que fazem a mentalização da cura, recebem a bênção da cura, mas, ainda assim, querem atendimento particular, imposição de mãos e pedem oração escrita para fazê-la em casa. Está visto que inexiste fé nessa gente.
O centurião e a mulher do fluxo de sangue são exemplos práticos e estimulantes.
Não há nem mesmo necessidade de fazer longas orações sacrificadas para alcançar a cura. Nem faz diferença se foi você que escreveu uma oração cheia de erros gramaticais e de ortografia ou se foi extraída da vida de algum santo muito venerado. O processo de cura é a fé.
Seja simples, tenha a fé da criança.
O SUJEITO DA FÉ
Fé – lembrando – é crer firmemente na realização da sua palavra. Sempre que existir fé, realizar-se-á infalivelmente o conteúdo da palavra.
Palavra significa oração, mentalização, desejo, imagem, pensamento.
O milagre não depende da quantidade de palavras, nem do tamanho do sacrifício, nem mesmo do valor das velas acesas ou das oferendas.
Inclusive, não importa quem seja o sujeito da fé.
O que produz o milagre e remove montanhas é a sua fé, seja quem for o sujeito da mesma.
A SABEDORIA INFINITA SABE
Não perca tempo a querer descobrir como será o seu pedido atendido, por que meios, por quem, de que maneira, quando. A si compete-lhe simplesmente pedir e crer que receberá.
Ao pedir, está a invocar a Sabedoria Infinita, imanente no seu íntimo, que tudo sabe, consequentemente sabe como você alcançará.
É ridículo preferir determinar pela mente consciente (minúscula parcela da mente), como conseguirá você o objectivo em vez de o entregar a Sabedoria Infinita.
Jesus ensinou que você tudo pode, porque conhecia a existência da Sabedoria Infinita e do Poder Infinito nas profundezas do
ser humano.
A Sabedoria Infinita sabe tudo.
O Poder Infinito pode tudo.
Confie neles.
FALTA DE MERECIMENTO?
Muitos ensinam que a pessoa não foi atendida por falta de merecimento.
Não mereceu porque não é bom cristão; ou porque não vai à missa todos os domingos; ou porque a sua vida não é santificada; enfim, porque tem muitos erros a descontar. É um equívoco, uma vez que Jesus nunca disse que só seriam atendidos os que fossem santos e caridosos.
POUCO SACRIFÍCIO?
E aqueles que atribuem o fracasso da fé à falta de sacrifício de quem pede?
Nunca se sacrificou – comentam eles – e quer alcançar o milagre? Sem penitência, nada se consegue. Muitos, no entanto, sacrificam-se duramente e nada conseguem.
Ora, Jesus nunca condicionou o atendimento ao tamanho dos sacrifícios e das penitências.
PEDIDO EXAGERADO?
«Você não recebeu», tentam justificar-lhe, «porque o seu pedido é exagerado. Você está pedindo demais. É muito ambicioso. Não tem senso de equilíbrio.»
Já ouviu alguma vez Jesus ter afirmado que você tudo alcança desde que não seja exagerado?
Essa explicação não tem nada a ver.
EXISTEM PEDIDOS IMPOSSÍVEIS?
Qualquer pessoa inteligente sabe que há coisas impossíveis de serem alcançadas. Certo? Errado.
Como poderá, por exemplo, conseguir uma casa o miserável que vive debaixo de uma ponte? Como alcançará um milhão de dólares aquele homem cheio de dívidas?
Como será possível curar-se da Aids, se essa doença é incurável? De que maneira aquele cego terá uma visão perfeita se o mal é de nascença?
Essas e outras questões são colocadas pelos racionalistas, que concluem, em nome do bom senso, que realmente existem impossíveis.
Jesus, no entanto, reagiu dizendo: «Tudo é possível àquele que crê.»
O famoso arquiteto Frank Lloyd Wright escreveu: «Acontece sempre aquilo em que de fato se crê.»
Por que motivo pensadores afirmam que nem tudo é possível e Jesus proclamou que tudo é possível?
Pela simples razão de que os racionalistas cometem o equívoco de usar apenas uma minúscula parcela da mente – a mente consciente, que não vai além de vinte por cento da mente –, e concluem pela mente toda.
É o mesmo que procurar um copo numa sala e, não o encontrando, concluir que não existe copo na casa.
A mente subconsciente – que é a dimensão maior da mente – contém o poder infinito e a sabedoria infinita – que são a fonte inesgotável de tudo.
Para Jesus – o supremo cientista –, o lógico e racional estão na afirmação de que tudo é possível.
A ciência do Poder da Mente, com os seus inúmeros cientistas e estudiosos, concorda com a afirmação do Mestre.
Tudo o que você pede com fé, mesmo que seja a remoção de uma montanha, conseguirá.
A MENTE CONSCIENTE E A MENTE SUBCONSCIENTE
A mente consciente é o poder criador, exercido pelo pensamento expressado pela palavra, pela ideia, pela imagem, pela oração, pela mentalização, pelo desejo, por qualquer forma mental.
A mente subconsciente é o executivo.
A mente consciente age e o subconsciente reage de acordo.
Segundo os princípios da ciência do Poder da Mente, toda a palavra aceite pelo subconsciente como verdade, este move céus e terra para torná-la realidade física.
Tudo está em criar pensamentos unívocos, acreditados, inabaláveis, porque, nesse caso, o subconsciente há-de concretizá-los infalivelmente.
Sempre que houver um pensamento ou desejo acreditado, haverá a acção materializadora do subconsciente.
Fé é crer firmemente na realização da sua palavra. Portanto, toda a palavra determinada pela fé não pode deixar de realizar-se. É o que também ensina a ciência do Poder da Mente.
A verdade do poder da fé confirma a verdade do Poder da Mente; e a verdade da ciência da mente comprova a verdade da fé. Em última análise, é o mesmo caminho por palavras diferentes.
AJA COMO SE TIVESSE FÉ
Lembro aqui o filme «O Veredicto». No último discurso, o advogado de defesa do réu, às tantas, disse: «Eu aprendi de pequeno na minha religião: aja como se tivesse fé e a fé ser-lhe-á dada.»
que começará a andar por si mesma.» («O Mágico Poder da Sua Mente»)
DEIXE A PORTA ABERTA
Mesmo que você não acredite, não se nege a pagar para ver, como diz o velho ditado.
Sem dar o primeiro passo, jamais terá dado o último. Você nunca terminará o que não começou.
Seja inteligente: pesquise, procure, leia, assista a cursos e jornadas sobre o assunto, ouça os que têm algo a dizer.
«Quem procura, encontra», avisava o Mestre.
Pelo menos, deixe a porta aberta para que a fé possa entrar. Ela vai passar na sua vida uma vez, duas vezes, não se sabe quantas vezes: deixe a porta aberta.
Não faça como o caso daquela viúva, muito pobre, cheia de problemas financeiros, que estava a ser ameaçada de despejo por falta de pagamento.
A pobre mulher orou e pediu a Deus que a ajudasse, pois estava em péssima situação.
Havia, no lugar, um homem muito generoso que ficou sabendo das graves dificuldades financeiras por que passava a mulher e foi até casa dela para lhe dar uma boa soma de dinheiro.
Bateu à porta uma, duas, três vezes, e nada.
Lá dentro, a mulher, apavorada, não quis abrir a porta, pensando que fosse o proprietário que queria cobrar-lhe o aluguer ou despejá-la.
O homem então foi-se embora sem poder ajudá-la.
Se você não abre a porta, como pode receber o que deseja?
AFIRME, REAFIRME E CONFIRME QUE TEM FÉ
Catherine Ponder escreveu, certa vez:
«A fé pode desenvolver-se como resultado de muitas afirmações.» («A Oração: Chave de Todas as Riquezas»)
A IMAGINAÇÃO O FORTALECE A FÉ
A crença no recebimento exige a visualização do resultado, porque não é possível mentalizar um facto consumado sem criar a imagem do mesmo.
A imaginação é força extremamente poderosa.
O subconsciente não distingue entre imagem e realidade; apanha a imagem que você projecta e move céus e terra para materializá-la.
Paulo, ao definir a fé, esclareceu que «é a posse antecipada daquilo que se espera».
Tomar posse antecipadamente é acto de imaginação. A fé, portanto, é atividade solidificada também pela imaginação.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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